[inverno 2013]
Nos últimos dias ouvimos a frase “O Gigante Acordou!” ser repetida insistentemente, na rua e na rede. Diante do repentino levante popular, ressurgiu a ideia de que até agora nosso país esteve alienado no torpor de um sono profundo. Este sono, degustado há séculos, seria, então, um lugar de inércia, de uma passividade despolitizada, alheia às questões do mundo e dos homens.
Outros defenderam que o gigante nunca dormiu, estava apenas cuidando de sua vida. Esta idéia contrapõe um aparente estado de sono ao que poderia ser encarado como um tempo de elaboração para pensamentos que ainda não chegaram à consciência ou puderam se transformar em ação.
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